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sexta-feira, 30 de julho de 2010

E você ainda se acha saudável




Me lembro de um comentário de Ana Maria Braga, ainda nos tempos de de Note e Anote (uau, como eu to velha!) onde dizia "ás vezes a gente tem que ensinar aqui a fazer o bom e velho feijão com arroz, porque essa garotada de hoje não sabe como fazer". E é a mais pura realidade!
Eu não tenho vergonha de dizer que até bem pouco tempo atrás eu só sabia fazer arroz no microondas. Só aprendi a fazer arroz pela TV, quando Clodovil (sim, o falecido) se compadeceu de pobres almas como eu e ensinou no programa dele como se faz um arroz soltinho e gotoso.



Muito conservante, muito corante, muito aromatizante, muito açúcar, poucas vitaminas, pouca "sustância"
É o que meu marido costuma dizer: põe um peão desses de obra pra comer um almoço elaborado por nutricionista ou um fast food pra ver se ele aquenta ficar de pé!"  E a coisa é mais ou menos por ai mesmo.
As classes mais baixas, que geralmente são as que mais dependem da força física em seu trabalho, são as que se alimentam de forma mais parecida com as antigas gerações. O que ajuda, e muito, a manter um pouco da sua saúde.
Isso considerando apenas o cardápio em si, desconsiderando a contaminação do solo, da água, os agrotoxicos...
Se você continuou lendo até aqui deve estar pensando: essa louca quer que eu coma carne gordurosa frita na banha de porco e tome leite recém tirado da vaca ao invés do meu X-Tudo ou da minha Pizza?

Bom, se quiser fazer isso faça! Mas tenha onde gastar toda essa energia.

O que eu quero dizer é que nem tudo que reluz é ouro. Aquele macarrão delicioso de domingo é um hábito moderno, cheio de armadilhas (conservantes, corantes), o Hamburguer pode até parecer inofensivo, mas a carne, o pão e até a salada estão cheios de matéria inexistente há 70 anos atrás.
Os nossos avós não comiam macarronada todo domingo, quando e se comiam era uma massa caseira, com ingredientes fresquinhos, muitas vezes colhidos no quintal de casa ou da casa do vizinho verdureiro. Nossos avós comiam fruta do pé, pescavam o peixe que comiam...matavam os porcos e galinhas que eram servidos no almoço.
 
Você não precisa ser totalmente radical, nem gastar fortunas com alimentos orgânicos, pequenas mudanças são o suficiente pra garantir não apenas alguns anos de vida a mais, mas principalmente: alguns anos de vida a mais com saúde.


Algumas coisas a pensar:


Por que comer mais se eu não gasto mais? Se anda pouco coma pouco. Simples assim!






Por que usar óleo na preparação da comida? Na maioria das vezes o óleo é completamente dispensável na comida. Basta que a panela esteja quente e que você mexa o alimento rápido o suficiente para que o refogado não queime. Deixe para usar o óleo apenas quando for indispensável: ao fritar uma batata, um ovo...lembrando que existem frigideiras no mercado que prometem abolir o uso do óleo nas pequenas frituras (bifes, ovos...)


Refrigerante? Acho que nem preciso dizer nada né! Eu gosto é do bom e velho chá gelado, uma opção mais saudável e sem conservantes, e ainda por cima saudável. Mas existem outras alternativas: suco, água aromatizada com algumas gotas de limão ou  folha de hortelã...

 
Bateu fome? vou comer um biscoitinho... isso aí: uma bomba de corante e aromatizantes! Por que não deixar sempre uma salada de frutas pronta na geladeira, ou uma gelatina, ou coisas gostosas, porém esquecidas na vida moderna, como o cuzcuz, o bolo de fubá....isso pra não falar na frutinha propriamente dita



Leia, pesquise, procure entender por que algumas pessoas são alérgicas a determinados alimentos, descubra o que esses alimentos fazem ao nosso corpo.


E o principal: conheça-se. Eu conheço bem o meu corpo. Por isso foi fácil diagnosticar quando tive um problema alimentar. Se você conhecer bem o seu corpo, prestar atenção aos seus sinais perceberá logo se algo estiver errado.






Quer saber mais então clique aqui
 

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