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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Brasil, acende a luz e mostra a tua cara





Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão não houve apagão, para a palavra “apagão” (“blackout”, no original), está proibida. Ele prefere se referir ao caso como “interrupção temporária de energia”


Com a saída de Lula, a imprensa internacional tem se sentido a vontade em falar o que realmente pensa, sem puxa saquismos diplomáticos.


 Veja a imagem que o Brasil tem lá fora:


- A energia elétrica no Brasil custa dois terços mais do que nos Estados Unidos, e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) prevê que o preço aumente mais.


(realmente custa sim! Aqui a gente mal pode ter um ventiladorzinho em casa, lá eles até cozinham com fogão elétrico! E a conta não é esse absurdo que é aqui!)


- O País passou décadas de crescimento de consumo de energia acompanhado de baixo investimento, provocando o apagão de 2001 e 2002.


(Ehh, já esqueceram do apagão de 2001 e 2002! Mas eu não esqueci não! Noites de calor, eletrodomésticos queimados!)


- O Brasil sofreu 91 apagões em 2010, quase o dobro do registrado dois anos antes (48).


(como eu disse: sem puxa saquismo diplomático. Quero ver falarem isso na época em que aconteceu, com Lula no poder - 1, 2 Lula vai te pegar...)


- A dependência de hidrelétricas da região amazônica deixa o País vulnerável a eventuais períodos de menor umidade nessas áreas.


(Não entendo com um país com extensão territorial tão grande ainda não investiu em outros meios de energia, sem contar que a energia solar aqui é impraticável de tão cara!)


- A energia do Sudeste e do Sul depende de longas linhas de distribuição oriundas do Norte, que são “difíceis de manter”, diz a revista.


(Insisto: a energia solar é muito cara! E cadê a energia eólica? solução praticável para abastecimento de cidades inteiras)




Quem disse isso não fui eu, foi a revista britânica The Economist


Se essa é a opinião da Europa sobre o Brasil, imagina o que pensa o resto do mundo?!



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